Frestas...
Cano torto da pia rachada, outros cascos,
Alguns – cala boca – em horas extenuantes,
Todo cheiro que visa e induz, refrescos,
Saladas colocadas de lado, refrigerantes,
Aquele vinco dos genitais em exposição,
Como a língua breve que de um bico ao outro,
Na beira da estrada com a garganta seca,
Balança o olhar para cada mostra, tesão,
Hum... O rubor das faces na palavra colocada,
A mão pousa tranqüila, arrepia o dorso,
Enquanto se espera aquele olhar fogoso,
Se nada compreender, ainda teremos um bom sexo...
2014