Tardes

Na calma modorrenta, começo de tarde,

Hora em que os pássaros cochilam em seus ninhos,

Estão desertos trilhas, ruas e caminhos,

O sol derrama seu calor e a pele arde.

Os olhos pendem denotando o cansaço,

Em vão tenta concentrar-se na leitura,

Agora ler não é prazer, é uma tortura.

A mão se abre, cai o livro, cai o braço,

Neste ponto a natureza é exigente

E não descuida quando é hora do descanso,

A rede aos poucos vai parando seu balanço,

Exausto, o corpo se acomoda finalmente.

Jota Garcia
Enviado por Jota Garcia em 04/04/2015
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