Uma voz
 
Uma voz vibra no meu peito
Entre a claridade da chama e a sombra
No trançado dos caminhos em vida
Como lembranças caídas no abismo
 
Uma voz ecoa num instante lúcido
E as árvores singelas dilatam-se
Perfumando a sonoridade do tempo
No desenho aparente que abre o acaso
 
Uma voz surge na fragrância do  dia
Que num sopro rasgado apaga-se
E ceifa a inquietação em pauta
 
Uma voz dilata ardentes sonhos
Que molha o sorriso manso do dia
E traz os mais belos desejos



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Gernaide Cezar
Enviado por Gernaide Cezar em 02/04/2015
Reeditado em 20/08/2015
Código do texto: T5192502
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