Fichado
O povo de verdade esfomeada
Espera a maturidade de brotos tão verdes
As Lágrimas vertem e a terra as sorvem
Enquanto os subversores tomam sorvetes
Lá no Planalto os planos mais baixos
Por baixo dos panos,
O povo de rua
Debaixo dos panos
Em solo a mente
Somente as lágrimas seguem lavando
O sangue e a sujeira
Pelas mesmas escadarias
Na foto os sujeitos numerados
diferenciados por promessas banais
No caminho de tantas injustiças
E justo o alguém justo nada faz...