O ócio
No ócio viajo pelo eco
A buscar espaço
Para relatar os sentidos
De um diário sem tempo
No fio da palavra que arqueja
Para construir o silêncio
Na dilação do prazer
Entre tantas coisas
Que se quebram em partes
Saiu do passado para sentir
No presente os versos sem rimas
Amanhã surge o futuro
E o tempo lapida a alma
Sem pensar na solidão
Inerente ao óbvio
Na noite aqueço entre as mãos
O desgosto da tarde
Que fica pleno no vazio
E transforma tudo em rascunho
Na fragrância calma
Que sombreia a ilusão viva
Para agregar as lembranças
Elevando o sigilo dos meus atos
Para um deserto íntimo
Onde a chuva teme molhar o chão
Guardo-me como um vinho
Para degustar a vida no ócio
Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.
No ócio viajo pelo eco
A buscar espaço
Para relatar os sentidos
De um diário sem tempo
No fio da palavra que arqueja
Para construir o silêncio
Na dilação do prazer
Entre tantas coisas
Que se quebram em partes
Saiu do passado para sentir
No presente os versos sem rimas
Amanhã surge o futuro
E o tempo lapida a alma
Sem pensar na solidão
Inerente ao óbvio
Na noite aqueço entre as mãos
O desgosto da tarde
Que fica pleno no vazio
E transforma tudo em rascunho
Na fragrância calma
Que sombreia a ilusão viva
Para agregar as lembranças
Elevando o sigilo dos meus atos
Para um deserto íntimo
Onde a chuva teme molhar o chão
Guardo-me como um vinho
Para degustar a vida no ócio
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