CIDADE PROFANA
Ao me deparar com a cidade profana
Onde a noite é totalmente desumana
Vi de um a tudo acontecer
Homens e mulheres abandonados pela sorte
Bebendo aos tragos sua própria morte
Onde nenhum herói conseguiu sobreviver
Ali, o ser humano perde suas virtudes.
Pois vivem ás mais profundas vicissitudes
Sem ter qualquer direito ou razão
Seus corações tornam-se empedernidos
Por tudo que eles têm vivido
Nem Deus pode lhes dar a salvação
A noite é fria, é brutal e inclemente.
Mesmo sendo como o inferno ardente
Eles resistem firme a triste situação
Nenhuma esperança há neste lugar
Mas é ali, que o homem vai buscar
Alívios para o seu mísero coração!