Lamento...

Termina em mim,

O que eu não sei

Explicar...

Acaba,de começar.

Uma angústia doída

Uma doida solidão

De mim.

De querer chorar,e esse

Maldito nó,não deixar.

Choro preso,encarcerado

Não sei ...se no passado

Ou no presente estampado.

Talvez de saudade.

Talvez não.

Talvez,choro louco...

Esvaziado da sanidade

Que me afasta,devassa

A maldade do mundo.

Dos bandidos.

Dos assassinos.

Dos meus "demônios"

Internos.

Talvez,um "terno amassado"

Ou um terno passado...

Enterrado por mim.

Creio,que sou assim mesmo

E quando falo,não me calo.

E quando grito,ouço o

Meu choro rouco,

Louco...roubado de mim.

É que o meu choro...

Está amontoado.

Deságua ...água bendita,

Me escorre,me lava,me

Abençoa,me livra desse

Outro ser,que não

Sou eu.

Piedade,Senhor...

Piedade.

Luciane Lopes
Enviado por Luciane Lopes em 08/06/2007
Código do texto: T518983
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