Run.LL.32.exe...
Hum, lá vem outra travessura...
Novos papéis para manter a mídia ativa,
Cenários e moscas com novas fantasias,
Traulitada na quina do galo seco, afasia...
Qual cortina separa o bem e o mal,
Cortam mais ou menos para os mesmos lados,
Tudo vira peça pelo vil metal e outros quetais...
Incipiente fica o discurso no decurso de prazo,
Quantos ativos jogados na lata do lixo insano,
O ponto pago é mínimo, mas tem o cabrito,
Disfarces provincianos, elucubrações e verborréias,
Passagem de avião com a paga do povo, ave...
Mais uma fila para o próximo incenso, salve a Lua,
Freqüência limitada na mega teimosia, tudo ainda,
Mais fumaça para alumiar esse túnel de vrixe,
Paramentos que mitigam a fome alheia na boca seca,
A grana da água de duas décadas atrás saiu de lavada,
Estendem as mãos para novos pedidos, mais pedidos...
Hum, lá vem outra ladainha, velhas cismas,
Moeda guardada para futuros pagamentos,
Apuros dos abusos, mas não viram a farinha,
No aeroporto incluso de uso exclusivo, ave pedra...
Pelos 80 já difamavam o ouro verde, o preto,
Além do amarelo que o farelo mal conduzia,
No corta, reprime, estica e puxa, dívidas a mais,
Somas que algum banco também guardou,
O mar é vasto, mas não cabe tanto esgoto,
E os hunos é que eram bárbaros, muy bien...
Ninguém soletra a fome do outro, apenas calam,
Mas soltam os verbos em fúria desmedida,
Lógico, a verba escoa a cada metro, a cada chuva,
Até na faltam de ambos...
Um amigo me disse o ano passado,
Ainda bem que ela ascendeu,
Assim não presencia toda a maldade que roda por ai,
Afinal os bons estão sendo chamados pelo comandante,
O restante vai penando por aqui...
Peixão
29.03.2015