CADÊ NÓS DOIS?
Me deito sobre espinhos
Sem medo de me ferir
Corto as asas do sonho
Para no chão eu seguir...
Engulo palavras secas
Desidratadas de amor
Abraço a solidão
Sem nenhum temor!
E no gemido da noite
Às escuras, ainda eu pinto
As cenas daquele ontem
E da saudade que eu sinto!