ESPELHO
lílian maial
amo-te contraditoriamente
ao tempo em que dilato
(com minhas fragilidades)
teus orifícios
teus tolos vícios
esmago tuas vontades
sangro tuas vísceras
teu medo em minhas mãos
ventrículos pulsando pretensões
as tripas agonizando ironia
odeio-te por nada e por tudo
teu futuro
teu mundo roto
tuas convicções em desespero
e tu...
tu és fome e alimento
alicerce e escombro
o que eu quis
e por prazer descartei
i
n
c
o
e
r
e
n
t
e
.
.
.
lílian maial
amo-te contraditoriamente
ao tempo em que dilato
(com minhas fragilidades)
teus orifícios
teus tolos vícios
esmago tuas vontades
sangro tuas vísceras
teu medo em minhas mãos
ventrículos pulsando pretensões
as tripas agonizando ironia
odeio-te por nada e por tudo
teu futuro
teu mundo roto
tuas convicções em desespero
e tu...
tu és fome e alimento
alicerce e escombro
o que eu quis
e por prazer descartei
i
n
c
o
e
r
e
n
t
e
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