nunca entendestes os poemas

nunca entendestes os poemas -

meu recado em forma de choro;

nesse mar de desdém tu remas,

sem ouvir meu grito de socorro.

não bastasse, apertas as algemas,

depois não entendes se corro;

tu nutres esses mesmos dilemas

enquanto, aos poucos, eu morro.

as desculpas, sempre as mesmas.

logo sumirei em alto esporro -

fugirei do maior dos problemas,

desse amplo mato sem cachorro.

Marcio Evair
Enviado por Marcio Evair em 28/03/2015
Reeditado em 28/03/2015
Código do texto: T5187005
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