Caio alto
De um trapézio sem rede
Trampolim da saudade
Que ao tempo me prende
 
Em queda livre
Desamparado da certeza
Caio de alto
Rasgando cortinas de seda
 
E sobre aplausos da plateia
E gritos de espanto
Trespasso o chão
Para uma dimensão sem encanto
 
Profundo caio
No desalento da razão
Quebrando a minha alma
Partindo o coração….

 
valdo santos
Enviado por valdo santos em 28/03/2015
Reeditado em 03/04/2015
Código do texto: T5186966
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