PULANDO MUROS
Quero pular muros,
derrubar cercas,
beber cachaça e rebelar-me.
Quero rir até chorar.
Quero rasgar disfarces,
quebrar correntes,
mergulhar na vida sem me importar.
Quero dançar...
Quero cantar a voz que me prende
e com um olhar te cativar
ou simplesmente deixar-te me guiar.
Quero a insanidade que minha sanidade consente
e inconsequente me aventurar.
Se ao mundo minha rebeldia surpreende,
direi que a critica é coerente
com as limitações que a hipocrisia sabe regrar.