Guia-me
Guia-me
Bem sei que seria no imprevisto sentir.
Quando seu toque mais foi suspiro que certeza,
e na resposta a seu olhar, belo q’encanta.
Retorno-me, na junção a ti...
Declarante cavaleiro do tempo
nas bordas de meu contento
Em um vento de nome amor.
Sem medo, pois mais não sei
evitar seus confortos, meu leito.
Reges um canto na graça mais fêmea
que sempre esperei
Chorar nem sequer abala teus fortes
mais breve que numa morte
vive intensa a guiar,
um vale de dores e afagos
que nem n’último gole do amargo
supri os anjos a me ajudar.
A verdade és,
olhando veloz e eterna...
e meu peito se desfaz,
na queda deste muro, de pedra e de perdão.
Branda-me os dias, que estes se farão,
uma vida por sua vida, um olhar nessa alegria...
Na imensidão.