NOVO HABITAT
Quando tudo era deserto, eu chorei.
As lágrimas que nasceram de mim
escorreram pelo solo em riacho,
formaram um lago.
Quando tudo era silêncio, eu contei
em poemas o meu sofrer amargo e
os meus olhos, perplexos, sorriram,
ao redor de mim surgia um oásis.
Quando tudo era escuro, eu acordei,
vi a lua nova e dancei.
Estrelas reluzentes chegaram
para me dar um abraço.
Quando o vento soprou, eu me vi
mais uma vez sendo feliz.
O oásis é meu novo habitat,
vejo vida nascendo em mim.