CAIXA DA VIDA

Em uma caixa rodante cheguei até lá.

Onde entrei numa caixa navegante que foi para o fundo do mar.

Logo consegui uma caixa flutuante na qual pude boiar;

O vento soprou-me até a uma ilha chegar.

Lá, tinha uma caixa parada contendo um papiro para tintear

Sentindo uma enorme emoção comecei a vocabular;

Logo, juntando as letras estava eu a poetizar.

Quando me dei conta lançada uma garrafa ao mar.

Sim, na esperança de alguém a encontrar.

Ninguém nunca encontrou, e ali meu corpo ficou;

Estirado a se acabar.

Exposto ao sol e a chuva...

À vista dos Urubus, estava eu a putrefar.

Hoje minha'lma assina, esse simples poema de menina

Que por causa de uma caixa rodante

Deixou sua vida acabar.

JHULIA KNOK
Enviado por JHULIA KNOK em 08/06/2007
Código do texto: T518487
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