Revirando Fósseis...

O sentido, de todas as coisas que se fazem,

Outro ponto parado no canto do olho,

Vem a pele espiga, a muda e a plumagem,

De qual tempero vai querer esse molho,

Das esperas, dias e noite de estiagem,

Fogem moedas, nada de socorro,

Fumaça na cara, o troco da viagem,

Vestes caídas, outra voz em esporro,

Silêncios, janelas fechadas, sacanagem...

Mais uma lágrima no olhar turvo,

Apenas esta mão firme evita a vertigem

Do modo simples, desse jeito curvo...

Peixão

Peixão
Enviado por Peixão em 26/03/2015
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