FOME
Se esta noite fria me cortasse
os pulsos e o meu sangue quente
beijasse o sujo do chão que piso...
Eu abriria minha boca de terra e louco
devoraria toda fome que há em mim...
A seguir eu faria de poesia uma noite nua, uma rua e uma lua!
Tenho é fome de palavras; flamas que me esbraseiam as veias!