Lada em que navego!
Lada em que navego!
Tranqüila de manso regato.
Sob seu olhar vigilante
Pai, meu afeto!
Oscular-te iam às mãos!
Lágrimas que correm.
Ventos sopram...
Momentos vagos
Que frio! Vazio
D`alma a solidão.
Ah! Sua visão!
Canejo és tu coração!
Às canhas do peito estás.
Em tua causa certames já se fez!
Por cérulo, prateado
E até dourado tomaram.
Mas canejo sois! Coração.
Do lagar, borra afastada,
Seu néctar sorvido.
Verde que está!
Dor foi causa.
Ébrio tornado
Melhora em nada.
Dou-te um cequim.
Tudo que tenho
Cenestesia de mim!
Cenho que faço
Celsitude por fim.
Tornei-me solífugo.
Silogismo que busco.
“Brevis esto et placebis!”
Cenismo que tenho.
Mas ainda te digo.
“Cave canem!”.
Ab-reação...
O aljôfar de meus olhos
Por ti é que são!
Baldar tal sentimento hei!
Para não restar
Espectro seu!