há ausência de calmaria
há ausência de calmaria
bem aqui, nesse confim;
dor impera em demasia,
ordenando esse festim.
tudo de belo que existia,
convertido em algo ruim.
hoje vegeto sem euforia –
há tempos me sinto assim.
nesta velada poesia
alojada dentro de mim,
não há um único dia
que eu não pense no fim.