SAUDADE

É cortina unindo-se frente ao tablado

Esconde a cena, mas não a alegria.

Pode ser céu nublado

Escurece, mas não finda o dia.

Seria noite sem luar?

Escura, mas ainda bela de se ver,

Ou será, chuva sobre o mar?

Cai sem ter pra onde correr.

Um tornado devastador?

Leva tudo sobre teu véu.

Espalha o teu terror,

Mas no fim vem claro o céu.

Não posso precisar o que é.

Às vezes chega a me doer

Feminina como mulher

Só morre se posso lhe ter.

Saudade.

Kelver Orozimbo

21/07/2012

Kelver
Enviado por Kelver em 22/03/2015
Reeditado em 25/07/2015
Código do texto: T5178554
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