Despida 

Despida de todos os encantos
Caminho fora do tom
Em plena escuridão noturna
Sobre o silêncio dos meus atos

Quando eu estiver desbotada
A chuva escorre em minha alma
Despida de todas as orações
E santificada por algumas emoções

No quarto deserto vejo o silêncio
Com o olhar quebrado em lágrimas
Tudo passa quase suave
Seguindo a viela que ilumina o dia

Despida de mim estou
Num espelho frontal
Que decalca os rastros da vida
No olhar da minha alma em silêncio

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Gernaide Cezar
Enviado por Gernaide Cezar em 21/03/2015
Reeditado em 03/04/2015
Código do texto: T5177792
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