Para onde foi
Para onde foi o viço de tua pele morena,
As curvas de teus quadris que bamboleantes
Ao passares, deusa por entre pretensos amantes,
Despertavam suspiros e sentidas cantilenas?
Para onde foi o arrojo de teus seios e pruridos,
Que exalavam feromônios a quantos o sentissem,
Contidos em sua liberdade, a causarem vertigem,
Despertando em mim e em tantos dolentes gemidos.
Para onde foi a textura em tuas coxas encontrada,
Na suave penugem sugerindo manhãs de primavera,
Onde por incontidas vezes me perdi em quimeras,
Que também se foram, pelo passar do tempo levadas.
Hoje, só me resta recordar o quanto te foi dado,
E, por dom que por Deus concedido, ainda te vejo
Com o mesmo viço e curvas, repleto de incontido desejo,
Que ora degusto como um bom vinho bem preservado.
Para onde foi o viço de tua pele morena,
As curvas de teus quadris que bamboleantes
Ao passares, deusa por entre pretensos amantes,
Despertavam suspiros e sentidas cantilenas?
Para onde foi o arrojo de teus seios e pruridos,
Que exalavam feromônios a quantos o sentissem,
Contidos em sua liberdade, a causarem vertigem,
Despertando em mim e em tantos dolentes gemidos.
Para onde foi a textura em tuas coxas encontrada,
Na suave penugem sugerindo manhãs de primavera,
Onde por incontidas vezes me perdi em quimeras,
Que também se foram, pelo passar do tempo levadas.
Hoje, só me resta recordar o quanto te foi dado,
E, por dom que por Deus concedido, ainda te vejo
Com o mesmo viço e curvas, repleto de incontido desejo,
Que ora degusto como um bom vinho bem preservado.