UM POEMA PRA ELA

Guardei na gaveta

o papel, a caneta

debrucei-me na mesa

sem nada escrever

não havia história

sem mais nem porquê

Debruçada fiquei

horas a finco

apenas ouvia

a chuva no zinco...

Ao sessar da chuva

corri a janela

ouvia ao longe

o sino da capela...

E lá, estava ela,

vestida de branco

casava a donzela

levava nas mãos

rosas amarelas...

Sem perceber,

sem nada dizer

senti florescer

um simples

poema pra ela.

.SONIA BRUM.

Sonia Brum
Enviado por Sonia Brum em 20/03/2015
Reeditado em 20/03/2015
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