abandono velhos escombros

abandono velhos escombros,

deixo os quadros na sala;

ficam pra trás os tombos,

jogo poemas sujos na vala.

preencho os tantos rombos

fugindo da paz que é rala;

escapo pela porta dos fundos

do que me serve de bengala.

reinvento novos sonhos

e uma liberdade que salva;

trago memórias nos ombros

e muitos amores na mala.

Marcio Evair
Enviado por Marcio Evair em 20/03/2015
Código do texto: T5176241
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