O SINO BADALA. EU CORRO!
O sino da Igreja Matriz badala,
Clamando pelos fiéis,
Marcando o tempo para o padre,
Iniciar a missa dominical.
Ainda faltam muitos passos,
Para atravessar ruas e calçadas.
Os pés parecem lutar contra o tempo.
Porque não andam menos devagar?
Não andam mais depressa
Porque o calçado enlameado,
Molhado,
Escorrega para todo o lado.
Quer fugir a todo instante.
Para onde?
O Sino insiste em apressar.
Mas não dá para avançar.
Tiro então o calçado,
E corro descalço, todo afobado.
Chego diante da Igreja cansado.
Descalço.
O sino já havia cessado.
Mas o padre permanecia diante da igreja,
Aguardando, para me entregar o presentinho tão almejado.
Um santinho, para aumentar a minha coleção,
E quem sabe, um dia, ser recompensado.
Promessa de padre!
Esperança de criança!
Escrito por Cristawein
O sino da Igreja Matriz badala,
Clamando pelos fiéis,
Marcando o tempo para o padre,
Iniciar a missa dominical.
Ainda faltam muitos passos,
Para atravessar ruas e calçadas.
Os pés parecem lutar contra o tempo.
Porque não andam menos devagar?
Não andam mais depressa
Porque o calçado enlameado,
Molhado,
Escorrega para todo o lado.
Quer fugir a todo instante.
Para onde?
O Sino insiste em apressar.
Mas não dá para avançar.
Tiro então o calçado,
E corro descalço, todo afobado.
Chego diante da Igreja cansado.
Descalço.
O sino já havia cessado.
Mas o padre permanecia diante da igreja,
Aguardando, para me entregar o presentinho tão almejado.
Um santinho, para aumentar a minha coleção,
E quem sabe, um dia, ser recompensado.
Promessa de padre!
Esperança de criança!
Escrito por Cristawein