Penante aos 16
A certeza de correr escrever
Antes que não dê tempo
Como um ladrão roubando as horas
Que caem em caixas d´águas
Não há muito mais que a respiração
No pulsar do coração
Na mente corroída e repleta
A saudade das rodinhas na bicicleta...
O joelho ralado, a dor, a memória
Passado ficou, entrou para a história
Enquadrado num gesso de quatro linhas
Tão serenas, alarmam que são sozinhas
Multiplicando a forma em dezesseis
Do conhecimento típico do burguês
Fantasia que terminasse tão assim
Mas pelo pecado, a história não tem fim