Penante aos 16

A certeza de correr escrever

Antes que não dê tempo

Como um ladrão roubando as horas

Que caem em caixas d´águas

Não há muito mais que a respiração

No pulsar do coração

Na mente corroída e repleta

A saudade das rodinhas na bicicleta...

O joelho ralado, a dor, a memória

Passado ficou, entrou para a história

Enquadrado num gesso de quatro linhas

Tão serenas, alarmam que são sozinhas

Multiplicando a forma em dezesseis

Do conhecimento típico do burguês

Fantasia que terminasse tão assim

Mas pelo pecado, a história não tem fim

Edu Poeta
Enviado por Edu Poeta em 18/03/2015
Código do texto: T5174439
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