ACABOU-SE OS DARDOS E O OURO
Acabou-se os dardos amargos
onde sem culpa se afoga o asmático...
-O vício é uma constante, a variante é o viciado-
Sim, acendi, do dia, o ultimo cigarro...
Sem ar e entupido de pigarro balbucio um verso:
Já que me faltam os dardos do prazer
que acalma a mente
amarela os dedos e os dentes
entope a via sagrada da vida
por onde grosso carmim passa o sangue...
Já que me falta o dardo que mata o coração
que enegrece o rosa carne de meu pulmão
e a vida, essa vadia, nada de mim pede hoje
pois leve estão os bolsos e já não há bonomia
que barganho dia a dia a peso miserável de ouro
me resta então dormi...
Dormir levado pela desgraça
dos pequenos botões alvos de fantasia
que fazem de minha mente sagaz
uma massa cinza improfícua...
Enche meus olhos de sono e minha alma de afasia
- Pequenos botões que fazem de mim um zumbi em letargia-
Acabou-se os dardos amargos
onde sem culpa se afoga o asmático...
-O vício é uma constante, a variante é o viciado-
Sim, acendi, do dia, o ultimo cigarro...
Sem ar e entupido de pigarro balbucio um verso:
Já que me faltam os dardos do prazer
que acalma a mente
amarela os dedos e os dentes
entope a via sagrada da vida
por onde grosso carmim passa o sangue...
Já que me falta o dardo que mata o coração
que enegrece o rosa carne de meu pulmão
e a vida, essa vadia, nada de mim pede hoje
pois leve estão os bolsos e já não há bonomia
que barganho dia a dia a peso miserável de ouro
me resta então dormi...
Dormir levado pela desgraça
dos pequenos botões alvos de fantasia
que fazem de minha mente sagaz
uma massa cinza improfícua...
Enche meus olhos de sono e minha alma de afasia
- Pequenos botões que fazem de mim um zumbi em letargia-