Paralisia...
Garrafas vindas do além-mar,
Párias insociáveis, avestruz na lata,
Posse do fracasso no fiasco alheio,
Óleos para retirar a grossa crosta,
Para cada difamação, 15 segundos de sucesso,
Qual o vintém sobrante na coleta sutil,
Escancara todas as carrancas do velho Chico,
Sobrolhos arcados na soleira dos vampiros,
Qual a vergonha da próxima vez a bater batendo,
Do achamento até agora, pouco sobra de vergonha,
Sorrateiros vão pelas sombras, águas pútridas,
Como o lodo que escorre entre as gárgulas,
Infantil é o juízo que mal se faz,
Uma mídia mal costurada, vento que sopra,
Qual Napoleão, repetindo tantos erros, sempre e sempre...
Najas que nunca viram o mar, só esgotos e escrotos,
O que de viral mal informa, mal intenciona, disfarça,
Cortes latentes ou reformas ilusórias, algumas mesmices,
Quantos mandatos mandados a reboque, infames latifúndios,
Arrancando a pobre moeda de mãos encarquilhadas,
Enquanto a nobreza regojiza nababescas odes,
Nada que a praia não traga...
Vaga é a vez daquele que ainda tenta,
Olhar o céu em busca da estrela certa...
É preciso voltar a ser humano...
Peixão