Paralisia...

Garrafas vindas do além-mar,

Párias insociáveis, avestruz na lata,

Posse do fracasso no fiasco alheio,

Óleos para retirar a grossa crosta,

Para cada difamação, 15 segundos de sucesso,

Qual o vintém sobrante na coleta sutil,

Escancara todas as carrancas do velho Chico,

Sobrolhos arcados na soleira dos vampiros,

Qual a vergonha da próxima vez a bater batendo,

Do achamento até agora, pouco sobra de vergonha,

Sorrateiros vão pelas sombras, águas pútridas,

Como o lodo que escorre entre as gárgulas,

Infantil é o juízo que mal se faz,

Uma mídia mal costurada, vento que sopra,

Qual Napoleão, repetindo tantos erros, sempre e sempre...

Najas que nunca viram o mar, só esgotos e escrotos,

O que de viral mal informa, mal intenciona, disfarça,

Cortes latentes ou reformas ilusórias, algumas mesmices,

Quantos mandatos mandados a reboque, infames latifúndios,

Arrancando a pobre moeda de mãos encarquilhadas,

Enquanto a nobreza regojiza nababescas odes,

Nada que a praia não traga...

Vaga é a vez daquele que ainda tenta,

Olhar o céu em busca da estrela certa...

É preciso voltar a ser humano...

Peixão

Peixão
Enviado por Peixão em 16/03/2015
Código do texto: T5172570
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