A Moura
A Moura
Do castelo vi a moura,
Que no rio se banhava,
A vasta cabeleira loura,
À luz do sol brilhava…
No rio de águas mansas,
A moura ali estava,
Fazia as suas louras tranças,
Enquanto ao sol se queimava!
Para poente o sol seguia,
E a moura por ali ficava,
Do castelo ainda a via,
Quando pelas ameias espreitava!
Com a tarde a descer,
Sol já não havia,
Começava a escurecer,
E a moura desaparecia!
A moura não esqueci,
E para novamente a ver,
Ao alto do castelo subi,
Estava as tranças a fazer!
Para ela então sorri…
O sol estava-se a esconder
A moura que um dia vi,
Não mais vou esquecer