Minha Canção
Hoje a minha canção
Guarda notas
De saudade
De um tempo de bonança
Paz, ternura e esperança
Relembrado no silêncio
Que cerra as portas dos sonhos.
Hoje a minha canção
Com tantos sons desconexos
Empurra-me para o abismo
Onde habita a tristeza
As lágrimas agonizantes
O sal de mil pesadelos
A dor que não vai embora.
Hoje a minha canção
Se veste de triste outono
Prenúncio de solidão
Adornado pelas velas
Perdidas nas pautas frias
De luz fraca, amareladas
Como o fim de uma estrada.
Hoje a minha canção
Pede tristonha um tempo
Uma pausa, algumas linhas
O silêncio, a calmaria
Para mudar todos os tons
Que a faz tão triste assim
Antes que venha o fim.
Ana Stoppa
Hoje a minha canção
Guarda notas
De saudade
De um tempo de bonança
Paz, ternura e esperança
Relembrado no silêncio
Que cerra as portas dos sonhos.
Hoje a minha canção
Com tantos sons desconexos
Empurra-me para o abismo
Onde habita a tristeza
As lágrimas agonizantes
O sal de mil pesadelos
A dor que não vai embora.
Hoje a minha canção
Se veste de triste outono
Prenúncio de solidão
Adornado pelas velas
Perdidas nas pautas frias
De luz fraca, amareladas
Como o fim de uma estrada.
Hoje a minha canção
Pede tristonha um tempo
Uma pausa, algumas linhas
O silêncio, a calmaria
Para mudar todos os tons
Que a faz tão triste assim
Antes que venha o fim.
Ana Stoppa