PM de fuzil na mão
PM de fuzil na mão
(Riltton Santos)
Preparada pra matar Invade a favela.
1,2,3,4,5,6,7,8,9,10,11,12
Corpos no asfalto, E novamente o chão da favela é manchado por sague
Preto ou pobre, todo dia um morre no gueto,
Vítimas dos capitães do mato do século XXI
O problema é que o povo continuar alienado, e procurando uma forma de fugir da opressão, acaba fugindo pro lado errado
E essa é a deixa que os ditadores de leis precisavam, tiram vidas sem pedir licença e mais um corpo negro é sepultado.
Eles estão sempre por aí
Atrás de mais corpos para exterminar, porque a PM é racista, e sempre que vê um preto acha que é ladrão e quer matar, usando sempre a mesma desculpa de que "iriam roubar"
- Esse aí é ladrão, senta o dedo! "Poow"
E mais um preto vai ser enterrado mais cedo, mais uma mãe vai chorar. E quem vai alimentar aquele moleque que o moleque acabou de deixar?
Quem vai parar a polícia?
Rilton Santtos é poeta, ator, militante da arte da palavra, batalhador da revolta do bem, defende a democracia, o acesso de todos aos bens e riquezas do Brasil, a igualdade. É contra o racismo, qualquer tipo de discriminação. Faz parte do coletivo “Resistência Poética”, grupo que espalha poemas por onde passa.