Os Amantes

Na alcova abarrotada de luar

Onde pequeno pirilampo sonha

E batalha pela sublime honra

Dos corpos dos amantes alumbrar

Horas de esperanças semelhantes

Vão se acumulando nos semblantes

Felizes dos amantes que sorrindo

Vivenciam a repetição dos carinhos

Antes acordados, agora dormindo

Eles sonham e trocam juras de amor

Em sintonia seus sonhos esquecidos

Se tornam realidade, fogo e calor

Eles se beijam enquanto dormem

E a Lua discretamente se retira

O pirilampo apaga-se e some

E adentra o quarto, aurora indecisa.

Marcel de Alcântara
Enviado por Marcel de Alcântara em 13/03/2015
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