Os Amantes
Na alcova abarrotada de luar
Onde pequeno pirilampo sonha
E batalha pela sublime honra
Dos corpos dos amantes alumbrar
Horas de esperanças semelhantes
Vão se acumulando nos semblantes
Felizes dos amantes que sorrindo
Vivenciam a repetição dos carinhos
Antes acordados, agora dormindo
Eles sonham e trocam juras de amor
Em sintonia seus sonhos esquecidos
Se tornam realidade, fogo e calor
Eles se beijam enquanto dormem
E a Lua discretamente se retira
O pirilampo apaga-se e some
E adentra o quarto, aurora indecisa.