ALITERAÇÕES E SONHOS
Juliana Valis



Síncopes de sonhos sós,

Sinceros símbolos de sentimentos,

Sintetizando amor no que há de nós,

Na dor veloz, em passos sempre lentos,

E sempre lídimos, no limiar da lida...




Síncopes de sonhos simples ?

Além de nós, como sentido em vida,

 Verso tão veloz que a dor nos elucida,

Amor que se perde em labirintos d´alma,

Sem perder de vista o vácuo sempre vão

Do mais insigne coração sem calma.




Ah, síncopes, eternas síncopes de sentimentos 

Ternas ou tímidas ou tempestuosas,

No calor da vida em versos sempre lentos,

Universos rendidos às singelas prosas 

Escritas pela alma, em seus apontamentos

De vida ou de morte, de lírios ou de rosas,

Corações em síncopes de versos turbulentos.



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