Terrário
Terrário
A pequena menina japonesa
Observa com seus pequenos olhos
A pequena comunidade de formigas
Em seu pequeno terrário.
A vida ali, passa inexoravelmente.
Com sua temporalidade inexistente
Enquanto a pequena tropa de soldados vermelhos
Com terra pelos joelhos
Marcha para o sempre presente
Momento de irracionalidade eterna.
E enquanto donas de seus momentos
A pequena menina japonesa
Cerra seus pequenos olhos e dorme.
Dorme e sonha seu pequeno sonho de grandeza
Um poema de grande beleza
De pequenos versos disformes.
Duke Webwriter
05/2007