A MINHA POESIA
Vou me vestir com farrapos de lua
para que a minha poesia se constitua.
Sem falsos ornatos, fácil se perpetua.
De terno e gravata ela se extenua...
Que venha nua e crua e seja o uivo da rua.
Que eu a conclua bem, e sua trilha, ninguém obstrua!