DESTINO

O destino se endireitou na estrada

fez do caminho ermo

uma certeza : a vontade de ir em frente.

E a inerente solidão

que cruzava

as ruas,

falou dissonante

ao caminhante... peregrino

que entendeu, sem trauma

o som interno

no verde-azul

do dia.

As lamparinas acesas

na noite chegada

focaram no andarilho...

esquecido

de todos:

petulante sonhador.

E na observação do tempo calado

houve a nascente...

a fonte fresca... da esperança alada,

que teimosa

iluminava

cada canto,

refrescando

com orvalho

cintilado...

as curvas

que o destino

iniciou!

Dete Acioli
Enviado por Dete Acioli em 11/03/2015
Reeditado em 11/03/2015
Código do texto: T5166702
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