UMA MÃO AMIGA...
Estava plena de angústia
Numa decadência de pensar
As horas se deitavam ao meu lado
Constrangendo a vida desacelerada
E o trem passava sem que eu visse
A comida não vinha até meu estômago
A luz se apagara num som inaudível
Chegou uma mão e levou-me à mesa
Deu-me o ombro tão amigo ouvindo o choro
Levou-me à reflexão de que era preciso
Resgatar valores e me achar importante
Na escala de valores do dia ainda cinzento
Esta mão é amiga e jamais a esquecerei
Ela conduzia meus passos a um novo renascer
À esta mão o meu eterno e singelo querer agradecer...
Luiza De Marillac Bessa Luna Michel