MIRTES E A ORDEM DO VENTRE
O INICIO

No interior do vale
Der repente
O que se sente
Vira magia
Neve e nenhum inverno
a vista
Gotas de orvalho
Chuva dispersa
Há nuvens estranhas por perto
Flores miúdas sem nome
Ninguém pisa
Pressente
Um nascimento vindo
Brisa de aromas diversos
Universo inspira
Horizontes abertos
Claros vermelhos
Roseados espelham
O que fica quieto
Nada desce as escadas
Do templo
Velas acesas
Tochas queimando na entrada
Labaredas sinos
De estrelas que voam
Circundam em volta
O silêncio muda os tons
Das línguas faladas
Terrenos cantando
Tocando harpas
Faunos no bosque
Lamentos de cravo
Nenhuma flauta
As colmeias se foram
Ovelhas no pasto sem cerca
Miédrus está reluzente
Âdora prepara
O escolhido das vontades
Entre as idades da era
Um dos terrenos
Usará o anel
Do protegido
O ventre da Única
Se torna o tesouro
Da Ordem
A nova centelha 
Que ofusca o escuro
Dos invernos
Na grande videira
Não há um nome
O símbolo permanece
A unção adormece
Ele viverá de novo
A eternidade vivida
Morre na esfera
Do oráculo do templo
À esquerda entre 
As mandrágoras
Num leito de seda preto
À direita entre as Heras
Desenhadas por lótus
Banhadas por uma
Fonte luminosa
Deita-se a nova permitida
Ungida com óleo
Do bálsamo
Oh arqueiros vindouros
Do mundo 
Onde  o sol não se cala
Depois da noite
Vingada
Deixarão sementes no Aliém
O estribilho
Que dita o pergaminho
Da Ordem
Brilha no oráculo aos céus
Cria-se o arco de luzes
A espera do banquete
Onde Hórus
Trará o Descido
Enquanto eles dormem
O que se vê estranho
Por toda parte
O que invade corpos
Inocentes de passado
É a força que traz
O outro lado
P’ra fora
Agora se abre as portas
Do Templo
Desce a troiana-liberta
Possuída de Lilith
As damas da coorte
Lançam véus tecidos
De seda branco
Um frio na alma sentido
O leito acima tem luzes
Ainda brilhantes
E a lavanda doce
Derrama-se pelo chão
Vertido n’ um sangue
Sem cor
Vai escorrendo pelo vento
Desce ao relento
Nos pés de todos
Sonhos vagam
A noite parece mágica
Volta infância
Desaparece o mofo
Tramam cipós p’ra brincar
Brindam vinhos
Em altares feitos
De carvalho no topo
Onde os candelábros
Iluminam
Descem os mesmos
Como guardas-centinelas
Do que se torna lindo
Como olhos que acordam
Em dias belos
Que belos possam ser
Almas gozando da vida
Virmínia pressente
Que nascerá um perigo
À tona
Âdora permanece
No seu trono paciente
Risos que falam
A Irma
“Não durma no covarde
Ele nunca vê
Nem olha o amanhã
Prefere sempre ficar”
O anel volta
Elo revoltado
Palmas de reverência
O banquete do permitido
Terá inicio
Mesa de adornos variados
Dois tronos de ouro
Entre todos os outros de prata
Frutas e carnes de caça
Ervas do oriente
E duas taças do Absinto
Separadas
Esperam o novo brinde 
 Religare matrimonius
No  entre-mundos.


MIRTES AND THE ORDER OF THE WOMB
THE HOME

Inside the valley
Der suddenly
How It Feels
Turn magic
Snow in winter
Dew drops
Scattered rain
There are strange clouds around
Tiny flowers without name
No one steps
Senses
A birth coming
Breeze various scents
Universe inspires
Open horizons
Light red
Roseados mirror
What goes quiet
Nothing goes downstairs
Temple
Candles
Burning torches at the entrance
Flames bells
Of stars flying
Circle around
Silence change the tones
Of spoken languages
Singing Land
Playing the harp
Fauns in the woods
Laments Clove
No flute
The hives are gone
Sheep in the pasture without about
Miédrus is shining
Loves prepares
The chosen Wills
Between the ages era
One of the land
Use the ring
The protected
The belly of the Single
It becomes treasure
Order
The new spark
Which overshadows the dark
Winters
In the great vine
There is no name
The symbol remains
The anointing falls asleep
He will live again
Lived eternity
Die in the sphere
The oracle of the temple
Left between
The mandrakes
A black silk bed
Right between the Heras
Designed by Lotus
Bathed in
Light source
Pour the new allowed
Anointed with oil
Balsam
Oh come archers
World
Where the sun is not silent
After overnight
Avenged
Leave seeds in combine
The refrain
That said the parchment
Order
Glow in the oracle to heaven
It creates the arc lights
The wait banquet
Where Horus
Will bring Descended
While they sleep
What you see strange
All over
The invading bodies
Innocent of past
It is the force that brings
The other side
P'ra out
Now opens the doors
Temple
Go down the Trojan-releases
Possessed of Lilith
The cohort of ladies
Throw tissues veils
White silk
A cold soul sense
The bed has lights up
Still bright
And the sweet lavender
Pour over the floor
Poured n 'Be Blood
Colorless
Go running down wind
Falls in the open
The feet of all
Roam dreams
The night seems like magic
Childhood back
Disappears mold
Plot vines p'ra play
Toasting Wine
In altars made
Oak on top
Where chandeliers
Light
Down the same
As guards Centinelas
What becomes beautiful
As eyes waking up
In beautiful days
What can be beautiful
Souls enjoying life
Virmínia senses
Be born a danger
Afloat
Worship remains
In his patient throne
Laughter talking
The Irma
"Do not sleep on the coward
He never see
Not looking at tomorrow
Prefer always stay "
The ring back
Link angry
Palms of reverence
The Banquet allowed
Will start
Table varied loud
Two gold thrones
Among all other silver
Fruits and game meat
East Herbs
And two glasses of absinthe
Separate
They hope the new toast
 Religare matrimonius
In between worlds.