DE ROSTO MOLHADO!

Trago hoje o rosto molhado

Pelas lágrimas da saudade

Pelo perdão que é dado

A quem peca em liberdade!

E a face fica enrugada

Das gotas que oiço tombar

Porque a janela é fechada

A quem tenta às vezes entrar!

Então choro porque o meu grito

Despercebido, sempre passa

Não vai além do infinito

Deste universo em desgraça!

Todo o pranto forma um rio

Sem desaguar na foz

Que treme o corpo de frio

E embarga a minha voz!

Se alguém me possa escutar

Atente nesta aflição

Não me deixem mais chorar

Nem me quebrem…o coração!

O Poeta Alentejano
Enviado por O Poeta Alentejano em 09/03/2015
Código do texto: T5164002
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