DE ROSTO MOLHADO!
Trago hoje o rosto molhado
Pelas lágrimas da saudade
Pelo perdão que é dado
A quem peca em liberdade!
E a face fica enrugada
Das gotas que oiço tombar
Porque a janela é fechada
A quem tenta às vezes entrar!
Então choro porque o meu grito
Despercebido, sempre passa
Não vai além do infinito
Deste universo em desgraça!
Todo o pranto forma um rio
Sem desaguar na foz
Que treme o corpo de frio
E embarga a minha voz!
Se alguém me possa escutar
Atente nesta aflição
Não me deixem mais chorar
Nem me quebrem…o coração!