Doce chamada, doce aliança
A poesia me chama
sempre que estou dormindo.
Acordado, mas em sono,
pronto para criar, findo.
Termino no começo , é.
E vou lá desenvolvendo
o que toca o coração,
do tempo que passei lendo.
Doce aliança essa
que a poesia me faz.
Eu escrevo com dor mas é
uma dor que é capaz
de não ser sentida mas sim
lembrada; já terminada.
Eu escrevo como num mal
que me dá, numa chamada.