Doce chamada, doce aliança

A poesia me chama

sempre que estou dormindo.

Acordado, mas em sono,

pronto para criar, findo.

Termino no começo , é.

E vou lá desenvolvendo

o que toca o coração,

do tempo que passei lendo.

Doce aliança essa

que a poesia me faz.

Eu escrevo com dor mas é

uma dor que é capaz

de não ser sentida mas sim

lembrada; já terminada.

Eu escrevo como num mal

que me dá, numa chamada.

Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)
Enviado por Mauricio Duarte (Divyam Anuragi) em 07/03/2015
Código do texto: T5161988
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