AS PORTAS DA MINHA POESIA

Ah, quantas portas abrem a minha poesia!

Levam-me à labirintos infindáveis

Cada uma um mistério

indecifrável_ apesar de escancaradas.

São portas pelas quais ninguém passa!

Vislumbram, apenas vislumbram

pelas frestas

mas não as adentram.

Impossível você cruzar os seus umbrais.

Ei sei onde me levam.

Cada uma delas.

Fazem parte do meu imenso castelo

de cartas.

E a cada uma delas pela qual adentro.

Um verso.

Uma rima_Talvez.

Um sorriso.

Uma lágrima,

amor,

melancolia,

sensualidade,

languidez...

Deixo-as abertas.

Quem puder, e quiser,

entrem, estejam à vontade.

Elisa Flor
Enviado por Elisa Flor em 07/03/2015
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