A INSPIRAÇÃO

Chega-me às vezes

a inspiração pelo vento,

a me trazer versos

das cheirosas floradas;

como a doce poesia

que brota de cada

rebento das plantas

agrestes nas líricas

matinadas. Qual

sorriso de sol que

alegra o sentimento

das almas passeando

pelas pradarias

orvalhadas, eu canto

os versos que enchem

os áureos girassóis

de contentamento,

no momento em que

as abelhas zumbem

por entre as flores,

tão alvoroçadas.

Mas não é só pelo

vento que me vem

a tão contínua

inspiração; me vem,

quase sempre, por

qualquer motivo que

me inspire a escrever;

como agora, em que,

junto com o vento,

a luz do sol me saúda

com a mesma emoção

que a minha amada

me doa o seu amor,

a me fazer rejuvenescer.

Por fim, toda inspiração

brota, a partir da emoção

do pensamento poético,

impelindo o poeta a cantar

os versos almejados;

assim, vem de minh'alma

edificada, mediante

os bons sentimentos,

o influxo amoroso que

me intui a compor versos

líricos bem inspirados.

Adilson Fontoura
Enviado por Adilson Fontoura em 07/03/2015
Código do texto: T5161239
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