MIRTES E ORDEM DO VENTRE
A ILHA
Lagos vertendo vida
Antes charcos
Ao longo da descida
Onde os perdidos
Agora se encontram
Sobem a colina
Avistam o templo
Fogem do tempo
Que vê o mundo do Alíem
Caem num abismo
Cercado por dentro
espelhos mágicos
Tornam a videira
Um tomo delicado
Antes do banquete
O Descido empunha
A espada de Hórus
Traz a Ankh
olhos vermelhos
Precisa derramar sangue
Precisa do sangue
Vindo até ele
Intocada
Em bálsamos
E óleos de cravo
Na toga branca
Correntes de pérolas
das joias da Ordem
Junto aos terrenos
Esculpida entre as tardes
De inverno
A brisa infantil
Da primavera
Aroma sentido
Sentindo de longe
O culto que prepara
A Única
Aos deleites
Do protegido de Hórus
Aguarda Virmínia
E o templo de Miédrus
Ainda escuro
O elo está perdido
Âdora na torre
Caldeirões acesos
Almas libertas
Caem ao desterro
Suas luzes
São fogos em palha
Enganam os inocentes
Crentes no que livre
Torna-se presa
Cantam louvores a vida
Gritam alegros
Nunca vistos
Parecem que escutam
Mas estão cegos
Criptas-morten
ameaçada
o que aparece no mármore
reluzente
quer um nascimento
por “sacrifício”
Virmínia cega
Os túmulos entre estes
O de Dévora
Olhos negros nas esferas
O possuído deverá ser
Atendido logo
De pressa
No altar de cima
Do templo da Ordem
No leito preparado
Está Lilith
E o sabre adornado
aguarda o grande
Deus iluminado
O céu estrelado
Constelações vagam
Enquanto a lua se entrega
O mestre dos ares
O rei sol
Tem fachos de luz
Na terra do Alíem
As feridas do vale
Cicatrizam em flores
Perfumes nos arredores
Hinos de acalanto
Ditam vozes angelicais
O que tem vingança
Acordará acordará
Viverá no novo tempo
Como era p’ra ter sido
O tempo não escolhe
No tempo se vive
O tempo se vai
O que fica é símbolo
Lilith ordena o banquete
Será servido
Logo que a lua subir
No poente
Que desce nas colinas
Vírminia acende as piras
Na entrada de Miédrus
Âdora está ao centro
No trono de ouro e prata
Os corvos-azuis
As corujas no alto
Olhos da Grande Dama
Se voltam ao todo
Terás o anel da Ordem
De volta
Logo que a noite
Tiver sido minha
No interior do Templo
Um pedestal dourado
Cercado por heras
Está a espada de saibre
O oráculo avisa
O que a lua descobre
calor que traz o vento
Traz Hórus e seu séquito
Desce o matrimônio
Da terra
O portal aberto revela
Um Deus de olhos serenos
Deitam-se os terrenos
Em forma de cruz
As troianas e as raptoras do vale
Reverenciam
jogando pétalas
que voam ao alto
se transformam em luz
como facas cortam o céu
as almas libertas
desaparecem
o que quer renascer
volta a dormir
nenhum elo se quebra
o banquete será destinado
ao protegido
lá se erguirão verdades
Hórus deseja Llilith
Nos banhos termais
na caverna das ninfas
As paredes que não falam
Chamas de fêmea
Aguardam
“A noite terá um silêncio de eras”
O que não se ouve
E fica pressentido
As agonias do ventre
É um amor divino
Sendo consumado.
MIRTES AND THE ORDER OF THE WOMB
HORUS
Lake pouring life
Before ponds
During the descent
Where the lost
Now are
Go up the hill
Sight the temple
Fleeing the time
Who sees the world's ally
Fall into an abyss
Surrounded inside
magic mirrors
Make the vine
A tome delicate
Before the banquet
The Descended wields
The sword of Horus
Brings the Ankh
red eyes
Need bloodshed
Need blood
Coming to him
Unbelievable
In balms
And clove oils
In the white toga
Chains of pearls
the Order's jewelry
Next to the land
Carved between the afternoons
Wintry
Child breeze
Spring
Aroma sense
Feeling far
The cult preparing
The Only
To treats
The protected Horus
Awaits Virmínia
And the temple of Miédrus
Still dark
The link is lost
Worship in the tower
Cauldrons lit
Liberated souls
Fall to be removed
Your lights
Are fires in straw
Deceive the innocent
Believers in free that
Becomes prey
Sing praises to life
Scream Alegros
Never seen
Seem to listen
But they are blind
Crypts-mortem
threatened
what appears on the marble
shining
want a birth
by "sacrifice"
Blind Virmínia
The tombs of these
The Devora
Black eyes on the balls
The possessed should be
Attended logo
Speeding
In the top altar
The Order of the Temple
In the prepared site
Is Lilith
And adorned saber
awaiting the great
God illuminated
The starry sky
Constellations roam
As the moon delivery
The master of the skies
The Sun King
It has light beams
In the land of ally
The wounds of the valley
Heal in flowers
Perfumes around
Hymns of lullaby
Dictate angelic voices
What's revenge
Awake awake
Will live in the new time
As might have been p'ra
Time does not choose
In the time we live
Time goes by
What remains is symbol
Lilith orders the banquet
Served
As soon as the moon rise
The west
That falls in the hills
Vírminia lit the pyres
At the entrance of Miédrus
Worship is at the center
On the throne of gold and silver
The blue crows
Owls on top
Eyes of the Great Lady
Turn to all
You will have the Order of the ring
Back
Once the night
Has been my
Inside the Temple
A golden pedestal
Surrounded by ivy
Is the sword of saibre
The oracle warns
What the moon finds
heat that brings the wind
Brings Horus and his entourage
Falls marriage
Earth
The open portal reveals
A God of serene eyes
Lie down land
Cross-shaped
The Trojan and the Valley raptoras
Revere
throwing petals
flying high
become light
as knives cut the sky
the liberated souls
disappear
whatever reborn
back to sleep
no link is broken
the banquet will be used
the protected
there are truths erguirão
Horus want Llilith
In the thermal baths
in the cave of the nymphs
The walls do not speak
Female Flames
Waiting
"The evening will silence of ages"
What you do not hear
And is sensed
The agonies of the womb
It is a divine love
When it is finished.
A ILHA
Lagos vertendo vida
Antes charcos
Ao longo da descida
Onde os perdidos
Agora se encontram
Sobem a colina
Avistam o templo
Fogem do tempo
Que vê o mundo do Alíem
Caem num abismo
Cercado por dentro
espelhos mágicos
Tornam a videira
Um tomo delicado
Antes do banquete
O Descido empunha
A espada de Hórus
Traz a Ankh
olhos vermelhos
Precisa derramar sangue
Precisa do sangue
Vindo até ele
Intocada
Em bálsamos
E óleos de cravo
Na toga branca
Correntes de pérolas
das joias da Ordem
Junto aos terrenos
Esculpida entre as tardes
De inverno
A brisa infantil
Da primavera
Aroma sentido
Sentindo de longe
O culto que prepara
A Única
Aos deleites
Do protegido de Hórus
Aguarda Virmínia
E o templo de Miédrus
Ainda escuro
O elo está perdido
Âdora na torre
Caldeirões acesos
Almas libertas
Caem ao desterro
Suas luzes
São fogos em palha
Enganam os inocentes
Crentes no que livre
Torna-se presa
Cantam louvores a vida
Gritam alegros
Nunca vistos
Parecem que escutam
Mas estão cegos
Criptas-morten
ameaçada
o que aparece no mármore
reluzente
quer um nascimento
por “sacrifício”
Virmínia cega
Os túmulos entre estes
O de Dévora
Olhos negros nas esferas
O possuído deverá ser
Atendido logo
De pressa
No altar de cima
Do templo da Ordem
No leito preparado
Está Lilith
E o sabre adornado
aguarda o grande
Deus iluminado
O céu estrelado
Constelações vagam
Enquanto a lua se entrega
O mestre dos ares
O rei sol
Tem fachos de luz
Na terra do Alíem
As feridas do vale
Cicatrizam em flores
Perfumes nos arredores
Hinos de acalanto
Ditam vozes angelicais
O que tem vingança
Acordará acordará
Viverá no novo tempo
Como era p’ra ter sido
O tempo não escolhe
No tempo se vive
O tempo se vai
O que fica é símbolo
Lilith ordena o banquete
Será servido
Logo que a lua subir
No poente
Que desce nas colinas
Vírminia acende as piras
Na entrada de Miédrus
Âdora está ao centro
No trono de ouro e prata
Os corvos-azuis
As corujas no alto
Olhos da Grande Dama
Se voltam ao todo
Terás o anel da Ordem
De volta
Logo que a noite
Tiver sido minha
No interior do Templo
Um pedestal dourado
Cercado por heras
Está a espada de saibre
O oráculo avisa
O que a lua descobre
calor que traz o vento
Traz Hórus e seu séquito
Desce o matrimônio
Da terra
O portal aberto revela
Um Deus de olhos serenos
Deitam-se os terrenos
Em forma de cruz
As troianas e as raptoras do vale
Reverenciam
jogando pétalas
que voam ao alto
se transformam em luz
como facas cortam o céu
as almas libertas
desaparecem
o que quer renascer
volta a dormir
nenhum elo se quebra
o banquete será destinado
ao protegido
lá se erguirão verdades
Hórus deseja Llilith
Nos banhos termais
na caverna das ninfas
As paredes que não falam
Chamas de fêmea
Aguardam
“A noite terá um silêncio de eras”
O que não se ouve
E fica pressentido
As agonias do ventre
É um amor divino
Sendo consumado.
MIRTES AND THE ORDER OF THE WOMB
HORUS
Lake pouring life
Before ponds
During the descent
Where the lost
Now are
Go up the hill
Sight the temple
Fleeing the time
Who sees the world's ally
Fall into an abyss
Surrounded inside
magic mirrors
Make the vine
A tome delicate
Before the banquet
The Descended wields
The sword of Horus
Brings the Ankh
red eyes
Need bloodshed
Need blood
Coming to him
Unbelievable
In balms
And clove oils
In the white toga
Chains of pearls
the Order's jewelry
Next to the land
Carved between the afternoons
Wintry
Child breeze
Spring
Aroma sense
Feeling far
The cult preparing
The Only
To treats
The protected Horus
Awaits Virmínia
And the temple of Miédrus
Still dark
The link is lost
Worship in the tower
Cauldrons lit
Liberated souls
Fall to be removed
Your lights
Are fires in straw
Deceive the innocent
Believers in free that
Becomes prey
Sing praises to life
Scream Alegros
Never seen
Seem to listen
But they are blind
Crypts-mortem
threatened
what appears on the marble
shining
want a birth
by "sacrifice"
Blind Virmínia
The tombs of these
The Devora
Black eyes on the balls
The possessed should be
Attended logo
Speeding
In the top altar
The Order of the Temple
In the prepared site
Is Lilith
And adorned saber
awaiting the great
God illuminated
The starry sky
Constellations roam
As the moon delivery
The master of the skies
The Sun King
It has light beams
In the land of ally
The wounds of the valley
Heal in flowers
Perfumes around
Hymns of lullaby
Dictate angelic voices
What's revenge
Awake awake
Will live in the new time
As might have been p'ra
Time does not choose
In the time we live
Time goes by
What remains is symbol
Lilith orders the banquet
Served
As soon as the moon rise
The west
That falls in the hills
Vírminia lit the pyres
At the entrance of Miédrus
Worship is at the center
On the throne of gold and silver
The blue crows
Owls on top
Eyes of the Great Lady
Turn to all
You will have the Order of the ring
Back
Once the night
Has been my
Inside the Temple
A golden pedestal
Surrounded by ivy
Is the sword of saibre
The oracle warns
What the moon finds
heat that brings the wind
Brings Horus and his entourage
Falls marriage
Earth
The open portal reveals
A God of serene eyes
Lie down land
Cross-shaped
The Trojan and the Valley raptoras
Revere
throwing petals
flying high
become light
as knives cut the sky
the liberated souls
disappear
whatever reborn
back to sleep
no link is broken
the banquet will be used
the protected
there are truths erguirão
Horus want Llilith
In the thermal baths
in the cave of the nymphs
The walls do not speak
Female Flames
Waiting
"The evening will silence of ages"
What you do not hear
And is sensed
The agonies of the womb
It is a divine love
When it is finished.