as almas intelectuais dos alquimistas
apenas uma arma na mão
o engate levemente frouxo
do casaco largo
ao gosto de engodo
e o canto do olho que enxerga o agouro
os papeis de liberdade pelo chão
e da saudade vazia
que toca aos assustados
inunda um manto de imperfeição
e cala a utilidade da razão
é poeta o primo do amigo do cunhado do seu irmão?
foram vagas as referências
e inaceitáveis as definições
e era apenas uma arma branca na mão
uma extensão da raiva
uma rachadura nas convicções
ali nascia a duvida
no ninho de cianeto
no meio da escuridão
e de um choro estridente
que despertava curiosidade
nos despertos de mutação
e tudo parece tão pequeno e fútil
fétido e inútil
que pode não compensar a caminhada
de telefonemas perdidos e mensagens não lidas
uma inatingível personalidade que hipnotiza
uma falta de atenção
negligência velada
explosão de contravenções
e a ausência de sinais impressiona ao mais atento dos analisadores
e tudo é esquecido
superado
tentando se ou não
querendo se ou não
substituições
substitutos da dor de alguém
substitutos da perda de alguém
e da magoa
e substituímos numa troca indelicada
numa vingança fatídica
e uma inescrupulosa continuação
disfarçada de panaceia