" Plásmica Paixão Platônica "

" Plásmica Louca Paixão Platônica "

Ardia minha voz, agora afônica

gritava sem ar, sem mecânica,

querendo desvencilhar da plásmica

louca paixão platônica,

que se transformou em bomba atômica.

Cogumelo gigante, eu vi no céu,

se misturando a poeira cósmica...

Calafrios em minhas vísceras, derramando fel

Não vai passar não, nem com água tônica.

Meu mundo perdido, jogado ao léu.

Atirada aos loucos, minha vida única,

em algum porão, farei o meu mausoléu,

vestido num lençol como túnica...

O final, é eu falar em dialeto de babel.

Nilton Cabeça.