Máscara de Enganos
Máscara de Enganos
No âmago estamos desamparados
Nus e aflitos, sempre confusos
Necessitados de ser acalentados
Enquanto apontamos sentimentos profusos
Então vestimos a máscara da morte
Entre a violência de assassínios e suicídios
Jogados ao limbo, largados a própria sorte
Onde a mentira nasce como remédio
Mal se reconhece frente sua imagem
Com visão deturpada de fala doentia
Visões agourentas são suas roupagens
Tentando aplacar sua agonia
E vive sob os auspícios do destino
Até que seu esforço termine
Sua máscara em movimento repentino
Encontre com o chão e quebre
Eduardo Benetti