Triste mágica, toda e sempre
A ilusão quando se faz real
E a alma decepcionada busca
A perda do espanto no olhar
O bem que se torna mal
Como saber porque mirram
Os encantos meus em teu olhar?
Éramos ainda há pouco mágicos
Jogo de espelhos
Refletidos - tão rápidos -
Em todo e qualquer lugar.
Já nossos corpos se arrastam
Fatigados pelo encontro que não
brinda
O simples encontrar...
Inventamos desculpas tolas
Para o que não se pode magicamente
explicar.
É preciso remexer a verdade
Cuja ferida fere embora salve
Se mágica mais não há,
paciência!
Deixemos, pois, a ilusão do amor
E louvemos a ciência
De remanescermos juntos
Sem mágica e sem amar.
A ilusão quando se faz real
E a alma decepcionada busca
A perda do espanto no olhar
O bem que se torna mal
Como saber porque mirram
Os encantos meus em teu olhar?
Éramos ainda há pouco mágicos
Jogo de espelhos
Refletidos - tão rápidos -
Em todo e qualquer lugar.
Já nossos corpos se arrastam
Fatigados pelo encontro que não
brinda
O simples encontrar...
Inventamos desculpas tolas
Para o que não se pode magicamente
explicar.
É preciso remexer a verdade
Cuja ferida fere embora salve
Se mágica mais não há,
paciência!
Deixemos, pois, a ilusão do amor
E louvemos a ciência
De remanescermos juntos
Sem mágica e sem amar.