VAIDADES QUE SÃO LEI
Perguntas introvertidas...
Silêncios prolongados.
Olhar angustiado...
Confiança, desconfiada.
Medo atrofiando tudo.
Ao belo da alma também.
Palavras truncadas
E as caras maquiadas.
Dissimuladas, disfarçadas.
Inflamadas... Assustadas...
Todos só precisam ter
Nada ser. Pra quê?
Verdades só as suas.
E vaidades que são lei.
Lei, da grei que são.
Nas ondas do tempo irão.
Algumas vezes bem...
Outras em vão. Então...
Esconsas indagações repetentes.
Outras rastejantes, serpentes.
Quiçá exprimir-se-ão.
O que é certo? E o que é errado?
Verdade? Mentira? Ilusão?
Em qualquer tempo
É a impaciência da paciência.
Batendo forte na razão.
Garanhuns (PE), 27 de fevereiro de 2015.
Hoje, vaidades são lei. Umas valem, outras...