Nostalgia
Ainda lembro os pés descalços
Sujos de barro
Correndo pelo asfalto quente
Ainda lembro da cara suja de doce
Dos dias eternos
Das brincadeiras nas copas das árvores
Quando grande
A rotina nos domina
E a meninice fica pra trás
A criança quando adormece
Só acorda quando a segurança não oscila
Por fora, gente grande
No peito, uma menina que desconfia
A calma que me fazia sorrir.
Sinta falta disso
Agora que já não posso mais sonhar
Além das madrugadas...